Tentei aqui simplificar ao máximo este estudo que como tantos outros, é de extrema importância para nós músicos.
Escala é uma sucessão de sons conjuntos em ordem ascendente ou descendente e que segue uma determinada combinação intervalar, através de tons e semitons.
A escala maior é uma escala diatônica, ou seja, o espaço de uma oitava é dividido em oito partes, resultando em 8 notas separadas por tons e semitons.
Ex.:
Este estudo é muito importante e indispensável na formação de qualquer acorde, arpejo, progressão ou cadencia harmônica e na verdade muito mais do que “simples notas usadas em solos” !
É importante dizer que as notas que formam a escala são geralmente numeradas em algarismos romanos e chamadas de graus.
Escala Maior = semitons entre III e IV graus e entre os graus VII e VIII.
À partir das notas da escala podemos formar os acordes do campo harmônico, veja exemplo com as notas da escala de C Maior.
C D E F G A B são as notas da escala e com ela podemos formar as seguintes tríades:
C, E, G Formam a tríade de C Maior
D, F, A Formam a tríade de D menor
E, G, B Formam a tríade de E menor
F, A, C Formam a tríade de F Maior
G, B, D Formam a tríade de G Maior
A, C, E Formam a tríade de A menor
B, D, F Formam a tríade de B dim (diminuta)
Os shapes do CAGED de acordes maiores (tríades) e de acordes menores (tríades) você encontra na seção lições, aqui do blog.
Armadura de clave
A
armadura de clave nada mais é do que acidentes fixos que aparecem na partitura
ao lado da clave, indicando seu efeito em toda partitura.
Ex.:
Além de
contribuir para que a partitura fique mais “limpa” a armadura de clave nos
permite saber a tonalidade da partitura ou trecho musical (pela quantidade de
acidentes).
* Partituras
de jazz geralmente apresentam muitos acidentes ocorrentes devido às notas de
aproximação, por isso são chamadas popularmente de partituras “sujas”.
Os
sustenidos na armadura de clave devem seguir a ordem do ciclo de 5ªs: F->C->G->D->A->E->B.
As posições
dos acidentes não poderão ser alteradas, já que se trata de uma convenção.
Já os
Bemóis deveram respeitar a ordem do ciclo de 4ªs: B->E->A->D->G->C->F. Repare que o ciclo de
4ªs é exatamente o inverso do ciclo de 5ªs . (vide inversão de intervalos)
Existem
diversas maneiras para saber os acidentes de cada escala. Com o tempo, de tanto
usar este raciocínio você acabará decorando os acidentes de todas as
tonalidades.
Escala Menor Natural / Relativa Menor
Toda
escala maior tem sua relativa menor, encontrada no VIº grau desta mesma escala.
Veja:
C D E F G A B - Escala Diatônica Maior (Escala Maior)
A B C D E F G - Escala Diatônica Menor (Escala Menor Natural)
Repare
que as duas escalas apresentam as mesmas notas, mas a ordem (ponto de partida)
foi contrariada, gerando assim outra sonoridade.
Sendo as
notas as mesmas para as duas escalas, temos uma armadura de clave para duas
escalas (Escala Maior e Escala Menor). Nos capítulos mais adiante veremos de
forma aprofundada as variações desta escala (Escala menor harmônica e escala
menor melódica).
Tonalidades
Maiores e sua relativas menores.
Ciclo de
5ªs
Ciclo de 4ªs
Veremos a seguir os
formatos (shapes) da escala no braço da guitarra usando a digitação “fechada”,
já que existe também a digitação “aberta”.
Esta maneira de “enxergar” a escala é chamada de “sistema 5”, onde encontramos 5 digitações relacionadas com os 5 acordes referenciais – C, A, G, E, D e é de grande utilidade principalmente quando tivermos que executar mudanças rápidas de tonalidades e necessitarmos permanecer na mesma região do braço da guitarra.
Como de costume deixarei abaixo outro exemplo, neste caso em G Maior. Repare que os formatos (shapes) da escala são os mesmos e o que muda é a localização deles no braço da guitarra.
Segue abaixo a digitação "aberta" (3 notas por corda). Ex.: em G.
Depois de estar com os shapes na mão é hora de treinar alguns padrões sobre a escala, que são nada menos que maneiras de tocar as escalas. Existem diversos padrões mas aqui deixarei 3 exemplos na escala de C maior, que com certeza valem o estudo. Aplique os padrões em todos os shapes da escala.
O exemplo a seguir é o “famoso” padrão de terças, muito usado por Malmsteen, só que em outras situações.
E por ultimo um exemplo em tercinas, ou seja, 3 notas por tempo.
Espero ter ajudado !!! Dúvidas me escrevam !!!
Bons Estudos !!!
com toda certeza esses estudos são indispensáveis, tanto para um guitarrista experiênte quanto para iniciantes, vejo a Escala maior como uma "Biblia do Guitarrista", e essa matéria deixou muito claro sua importância e eficácia se aplicado corretamente.
ResponderExcluirOrigado pelo comentario !!! Estarei postando em breve muitas outras lições de extrema importância para nós músicos !!! Abraços !!!
ExcluirParabéns pelo excelente trabalho contribuindo para um mundo guitarrístico melhor!
ResponderExcluirbom material para estudo!!!
ResponderExcluirVlw,ajudou bastante!
ResponderExcluirObrigado, cara. Ajudou bastante mesmo.
ResponderExcluirObrigado pelos comentários !!! abraços !!!
ResponderExcluirUia! que mundo pequeno Sr. Vitor rsrs. Muito bom o material!!!
ResponderExcluirOi Jeane ! Obrigado pelo comentário e por participar do Blog ! Abcs !
Excluirmuito bom amigo, só acho que no primeiro modelo de tablatura vc trocou, colocou mode de G onde é A, e A onde é G. Dê uma olhada. Grande abraço.
ResponderExcluirOlá Jesse ! Em qual imagem ? Não achei.
ExcluirOlá Jesse ! Em qual imagem ? Não achei.
ExcluirParabéns o melhor site pra quem quer aprender,tudo bem explicado🎸🎼🎶
ResponderExcluirParabéns o melhor site pra quem quer aprender,tudo bem explicado🎸🎼🎶
ResponderExcluirmuito obrigado valeu
ResponderExcluirdesculpa a ignorancia... mas existem duas digitações de escala maior... aberta e fechada?? conheco a penta e estou começando a me aventurar rs
ResponderExcluirSim. Existem duas maneiras de enxergar a escala. Abraço e bons estudos.
Excluirobrigado vitor
ResponderExcluirValeuu
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